domingo, 21 de abril de 2013

Mercedes X BMW - Duelo de Titãs

Somente hoje tive tempo de parar e escrever sobre a polêmica campanha da Mercedes com o Lelek lek lek e a resposta da BMW. São duas marcas que dispensam apresentações e que nas últimas semanas lançaram campanhas defendendo seu mercado.

A campanha da Mercedes http://www.youtube.com/watch?v=MMGr77s3QFk, gerou um burburinho fenomenal e atingiu o objetivo, pois foi somente uma ação viral. Os mais tradicionalistas, defensores ferrenhos da marca e alguns que acompanham somente os comentários, acharam ridícula e uma ofensa. Tinha gente até querendo a cabeça do diretor de marketing. Sinceramente, achei a ação GENIAL! E olha, se tivesse condições financeiras, compraria o carro fácil, fácil...

A resposta da BMW ao viral foi, na minha opinião, uma chatice http://www.youtube.com/watch?v=G-aJjpi4gIY. Primeiro, porque não neva nessa dimensão no Brasil e as pessoas estão com cara de atores de comercial de margarina: lindos, bem-sucedidos e felizes! É claro que a pessoa que pode comprar uma BMW vai ser eternamente feliz!

Enquanto a campanha da BMW foi enfadonha, a da Mercedes foi criativa e gerou movimento. Ou alguém acha que a BMW contra-atacou porque não tinha mais nada para fazer? É claro que a Mercedes incomodou e gerou muita mídia espontânea pela ação.

E pessoal, lembrem-se: em marketing e comunicação o que importa é o público-alvo gostar do produto e sentir-se tocado pela campanha. As pessoas que se acham de gosto refinado, não tem muito o que fazer...

Uma ótima semana!

terça-feira, 9 de abril de 2013

Paixões no universo digital

Há um certo tempo, trabalho bem próxima desse pessoal que "fica o dia todo no Facebook e no Twitter", e como profissional de marketing e comunicação, possuo perfil nas principais redes digitais.
E, em função do meu trabalho e também por gostar de "fuçar" e de bisbilhotar os mais diversos perfis, sejam eles profissionais ou pessoais, acabo tendo várias experiências, boas ou não tão boas assim, que me fazem refletir sobre o gerenciamento de algumas marcas nesse mundo virtual.

Tenho uma experiência não muito boa com uma marca que hoje se destaca em função do alto investimento em marketing promocional e de relacionamento praticado por ela. Quem trabalha comigo já ouviu essa história e até tentou me ajudar nesse processo traumático. Traumático porque fui consumidora e hoje somente visto a roupa por dar muito valor ao meu suado dinheirinho! Por outro lado, já entrei em suas lojas e não consigo mais comprar... O encantamento pela marca simplesmente desapareceu, porque não houve um relacionamento pelo Facebook. Sentimental eu, né?!

Mas, também tive uma experiência muito legal! E como foi boa, posso identificar: trata-se da Casa Valduga, referência em vinhos brasileiros e a principal vinícola nacional. Como sou leiga na arte da degustação de vinhos, embora tome vinho há um bom tempo, ainda não tenho o paladar tão apurado assim, mas gosto do assunto e curti a página da vinícola no meu perfil do FB.

Na última sexta-feira, ao ler um post, fiz uma pergunta e em algumas minutos obtive a resposta, com muita classe e sofisticação, como não poderia deixar de ser: https://www.facebook.com/casavalduga?fref=ts. E hoje, estou apaixonadíssima pela Casa Valduga. Embora saiba que esse perfil seja gerenciado ou por uma equipe interna ou por uma agência de mídias digitais, o meu encantamento não diminuiu, pois independente da situação, o trabalho desenvolvido é de ótima qualidade, e isso se reflete no cuidado com a marca.

Poderia escrever vários bons exemplos de relacionamento nas mídias digitais, mas como sou uma pessoa fiel às minhas paixões, fico por aqui... Deixo vocês a vontade para comentar e publicar no Debrum as suas paixões digitais. E então, já se apaixonou essa semana?!



quarta-feira, 27 de março de 2013

Não esqueça a minha caloi

Esse foi um dos slogans que marcaram a minha infância e de todos os meus amigos, primos, vizinhos... Quem não sonhava em encontrar na árvore de Natal (porque presente "caro" só ganhávamos nessa data), uma Monareta da Caloi?! Podia ser vermelha ou azul, as cores da moda para as bicicletas da época.

Era uma bicicleta que passava de irmão para irmão, então, os mais novos já sabiam que ganhariam a sua reformada, mas como diziam os adultos: ela está novinha em folha! E mesmo assim, todo mundo se orgulhava em tê-la!

A medida que fomos crescendo nossas necessidades e desejos se modificaram, passamos a sonhar com carros, motos, e deixamos a Caloi de lado. Hoje, ao ler o jornal, me deparei com a seguinte manchete: Bisneto do fundador da Caloi retoma seu espaço, e, logo lembrei do "Não esqueça a minha Caloi".

Depois de tanto tempo, de ter vivido tantas coisas, me lembrei de um pedacinho da minha infância e o liguei a uma marca, a um slogan. Essa lembrança tem dois pontos importantíssimos a serem analisados:

1. A Caloi foi uma marca muito bem gerenciada que conseguiu ter o seu produto principal como objeto de desejo do seu público em uma determinada época;
2. O slogan de uma campanha, virou ícone e referência da marca, dispensando apresentações.

O comercial abaixo foi um dos primeiros lançados e nos traz muitas recordações... E é isso que as marcas tem que nos passar: sensações, emoções, nostalgia...

Aos da minha geração: assistam ao comercial e se deixem levar no túnel do tempo.
Aos mais jovens: assistam e conheçam um pouco da comunicação de uma das grandes marcas brasileiras.

Divirtam-se!




quarta-feira, 20 de março de 2013

O VM além da vitrina

Quando se fala em visual merchandising (VM), muitos ainda tem a distorcida ideia de que VM refere-se unicamente as vitrinas das lojas, que tem por objetivo vender o produto. O VM é isso sim, e muito mais...
O VM é uma ferramenta de marketing que congrega elementos como vitrina, iluminação, exposição de produtos, comunicação visual... Vocês sabem que TI (informática) e equipe de vendas fazem parte do VM? Pois é, de nada adianta ter uma loja maravilhosa se a equipe não estiver preparada para atender o cliente.
Uma das primeiras e principais empresas a utilizar as estratégias de VM foi a americana Bloomingdale's, que utiliza as mais diversas técnicas para captar e reter o seu público-alvo, facilitando a disposição dos produtos, a circulação na loja e a promoção das marcas oferecidas:



Outras organizações de menor porte (se comparadas a tradicional Bloomingdale's), também aprenderam as vantagens de se utilizar essa ferramenta e  se destacam hoje no varejo americano e mundial. É o caso da The Container Store, uma loja que vende soluções para organização de ambiente:



Aos micro, pequenos, médios e grandes varejistas, independente do segmento de atuação, e as indústrias também: o VM pode ajudar, e muito, a comunicação com seu público-alvo. O investimento, sem sombra de dúvida, vale a pena!

Abraços e até a próxima!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Indústria & Varejo

Durante muitos e muitos anos a indústria ditou as regras de consumo a partir de suas produções. Quem não lembra da célebre frase de Henry Ford "o carro está disponível em qualquer cor, desde que seja preta", nesse caso referindo-se ao Ford T, sua mais brilhante invenção?

E como ficaria a situação de Henry Ford hoje, frente a esse novo consumidor? Que dimensão teria essa frase em pleno século XXI? O tempo passou, as relações de compra e venda mudaram, o consumidor mudou e isso tudo se deve a rápida disseminação do conhecimento e a acessibilidade tecnológica.

Diante desse novo contexto, as indústrias perceberam que o varejo evoluiu e que as relações precisam evoluir na mesma intensidade, com o propósito de alavancar as vendas e atender aos consumidores, que estão cada vez mais exigentes e conscientes de seus direitos e das suas necessidades.

Para complementar a leitura sobre indústria & varejo, acesse o link http://www.mundodomarketing.com.br/artigos/marcelo-cherto/26949/9-razoes-para-as-industrias-avancarem-para-o-varejo.html, onde Marcelo Cherto descreve as 9 razões para as indústrias avançarem para o varejo.

Boa leitura e uma ótima semana!


quinta-feira, 7 de março de 2013

Sempre apaixonante e apaixonada

Estou acompanhando esse blog há algum tempo e confesso que estava esperando o Dia dos Namorados para falar dele. Minha intenção era ter um mote, fazer uma chamada legal e apresentar o encanto. Isso mesmo, o encanto. Pois desde que o conheci, passei a namorá-lo e estou a cada dia mais apaixonada!

Mas, como uma boa e verdadeira paixão, que nos arrebata e nos deixa ansiosos(as) em cada encontro, não pude resistir e hoje, estou aqui falando dele... Ele é, simplesmente, uma delícia! Charmoso, encantador e envolvente. Um belo exemplo de relação e envolvimento com seu público.

Há anos a marca é conhecida por seu bom gosto, sua delicadeza e por proporcionar momentos de puro romance e glamour. Uma das principais estrelas de cinema ficou eternizada por estar relacionada a marca, em um dos filmes referência em moda e luxo.

As histórias escritas nesse blog são contadas por seus atores, por pessoas que viveram e vivem uma grande paixão. Pessoas comuns, mas com histórias dignas de contos de fadas. Pessoas que se entregaram ao amor e à marca que reverencia suas histórias.


Estão curiosos? Acessem o blog http://whatmakeslovetrue.com.br/new-york/?main-nav e degustem os romances, as músicas, e curtam todo o amor que essa marca tem a compartilhar com o seu público.

Divirtam-se!


terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Zara e a comunidade

Alguém lembra do escândalo da Zara envolvendo bolivianos clandestinos no Brasil? Esse fato ocorreu em São Paulo em 2011, e na época, a empresa não quis comentar o fato, pois alegou que "não há operações diretas da Zara no país", ou seja, se os meus fornecedores usam o trabalho escravo tudo bem, eu não posso fazer nada para mudar isso.

Hoje, lendo os principais posts no Twitter, leio novamente a Zara, agora na Venezuela, envolvida em mais um escândalo e alegando que "não há operações diretas nas lojas da matriz". De novo, a marca se esquivando de seus compromissos com a sociedade na qual está inserida. Dessa vez, foi acusada por suposta cobrança excessiva de juros, remarcação de preços e propaganda enganosa publicada pela rede.  

Juro que esse último item me deixou pasma, pois em plena onda tecnológica e digital, uma gigante do varejo faz isso? A Zara é referência em visual merchandising, suas vitrinas são magníficas e as lojas, encantam até mesmo quem não gosta muito dos longos passeios para compras, mas, peca muito na questão de desenvolvimento sustentável, pois pelo que parece, não quer cumprir a legislação dos países onde está e o pior, não se sente responsável quando certos fatos acontecem.

Mesmo que a empresa tercerize seus serviços, a responsabilidade pelo gerenciamento da marca é dela. Então, nada justifica que os parceiros tenham práticas abusivas, pois quem os escolhe é a Zara. Cabe aos consumidores a decisão pela compra, então, precisamos analisar melhor as nossas escolhas.

Para complementar a leitura e entender um pouco mais a situação ocorrida na Venezuela acesse: http://oglobo.globo.com/defesa-do-consumidor/governo-venezuelano-obriga-lojas-zara-no-pais-fecharem-as-portas-por-tres-dias-7670091.

Boa leitura!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

New York e suas vitrinas

Para um bom profissional de marketing, ir a New York e não observar o que há de mais atual e inovador é um pouco estranho. A cidade inspira e respira consumo em suas lojas, restaurantes, parques, enfim, em toda a sua essência.

Pelas ruas do Soho, East Village, Madison Avenue e principalmente, pela 5th Avenue, surge o que há de mais moderno e inusitado nas vitrinas das lojas, o que pode deixar o observador sem fôlego e sem opção de definir qual a mais interessante e inovadora.

Na minha última viagem a New York, elegi duas vitrinas que com certeza, ainda serão muito comentadas por quem as viu e pelos profissionais da área, ávidos por vitrinas conceito. Essas vitrinas, além de comunicar a identidade da marca, vendem o produto para o seu público-alvo.

A primeira, Bvlgari, inovou com sua serpente (idêntica ao clássico colar da marca, mas com pequenas luzes de LED ao invés de diamantes), abraçando a loja e comemorando o começo do ano novo chinês, cujo símbolo, dessa vez, é a cobra.



A outra, não menos importante e interessante, Versace, apresenta uma vitrina mais tecnológica, onde os manequins giram sobre diamantes, e o público pode observar todos os detalhes das roupas expostas, tudo isso,  remetendo a luxo e sofisticação,.


Depois das minhas caminhadas, garimpando as novidades, pude observar que uma nova referência em vitrina está aparecendo: a vitrina conceito que vende. Então, empresários e profissionais da área, está na hora de investir em ações de PDV para encantar e fidelizar seus clientes, pois cada vez mais as pessoas querem se relacionar e se identificar com suas marcas preferidas.

Inovação, design e tecnologia estão aí e muito presentes no varejo. Então, só nos resta observar e seguir as tendências...

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Coca-Cola e a Copa de Todo Mundo

Em se tratando de referência nas estratégias de marketing e branding, a principal é a Coca-Cola, por sua dinâmica, criatividade e inovação. Tudo isso aliados hoje aos programas sociais provenientes de uma gestão com foco em desenvolvimento sustentável.

Um ótimo exemplo disso é o início da nova campanha para a Copa do Mundo de Futebol, que será realizada no Brasil, em 2014, por meio de um manifesto intitulado "Copa de Todo Mundo". Os temas inclusão e participação são o conceito de todas as ações realizadas até o final do evento.

Projetos sociais nas mais diversas comunidades serão realizados procurando promover a capacitação dos jovens, a reciclagem e o incentivo à prática de exercícios físicos. Essa é a maior campanha da Coca-Cola nos últimos 70 anos no que se refere a expectativa de números de pessoas envolvidas e em termos de investimento, cuja previsão é de R$ 2 bilhões.

As ações serão veiculadas em mídias variadas. A identidade visual é assinada pelo grafite Speto destacando valores como felicidade, união e celebração. Nos principais pontos de vendas já estão sendo distribuídas "garrafas de todo o mundo". Toda essa campanha é assinada pela agência Wieden+Kennedy e a JWT é a responsável pela mídia online.

No link, vocês poderão assistir ao vídeo que será veiculado dia 23, nos principais canais abertos de TV: http://www.youtube.com/watch?v=u-tp3SwitMY&feature=player_embedded

A campanha dessa Gigante, vem confirmar a grande preocupação universal com a qualidade de vida e a sustentabilidade.

Boa leitura!



sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Exemplo de como não se faz

O Debrum tem como objetivo disseminar práticas de VM e branding e essa semana estou acompanhando uma situação que é puramente um exemplo de como NÃO se faz branding. É o caso do processo da Gradiente pelo direito de uso do nome iPhone no Brasil.

Eu defendo que as empresas, assim como as pessoas, devem buscar seus direitos independente da situação, porém, algumas ações podem macular a imagem da pessoa ou da empresa. E esse é um exemplo claro disso.

Uma empresa que está há anos mendigando um lugar no mercado brasileiro de eletrônicos e talvez (não posso afirmar), tenha visto o nome iPhone em alguma das visitas de benchmarking que os executivos costumam fazer e utiliza em um produto seu que não vingou (porque duvido que alguém no Brasil tenha comprado um iPhone Gradiente, e se comprou foi lesado, pois eu acredito que pensou que estava comprando Apple) processa uma gigante que é conhecida no mundo todo pelos "is"(iPhone, iPod, iPad...)!

Tenho minhas dúvidas se o departamento de marketing da Gradiente ou de sua administradora tenha sido consultado sobre essa situação. E se consultou e o parecer foi favorável, Deus os ajude!
Algumas ações precisam ser pensadas, discutidas, analisadas e pensadas, discutidas, analisadas muitas vezes. Quem sofrerá as consequencias dessa tomada de decisão é a marca Gradiente, que de agora em diante, ficará conhecida como a "marca que viajou na maionese"...

Para quem quer saber um pouco mais sobre esse exemplo de como não se faz, acesse: http://t.co/gI86DMQI.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A Malwee continua gostosa como um abraço

Há alguns meses venho acompanhando as postagens da Malwee, no Facebook, e tenho gostado muito do que vejo. A marca está leve, solta e com um requinte que tira todo e qualquer indício da "fábrica de camisetinhas de Jaraguá do Sul-SC". 

Nas coleções encontramos mulheres baixas, altas, magras, "cheinhas", enfim, pessoas normais. E isso é muito legal, pois não é de celebridades que vivem as nossas confecções. São de pessoas do dia a dia, muitas vezes sem glamour algum (embora eu achei essa coisa de glamour uma chatice irreal)...

E falando de branding, no site encontramos o Laboratório Abrace o Brasil onde são apresentadas as inspirações das coleções e linhas atuais, tudo com muito charme e frescor. 

Vale a pena investir seu tempo e conferir a Malwee: http://bit.ly/12fmD6F, que pelo jeito continua Gostosa como um Abraço.


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Entrada das redes internacionais no varejo brasileiro

Uma das tendências do varejo é a internacionalização das multinacionais que não tendo mais como crescer em suas nações de origem, se deslocam para abrir seu mercado em outros países em desenvolvimento. Em 2012, entre tantas, podemos destacar a chegada da Amazon.com e da Sephora ao Brasil.

Hoje, na Revista Exame, está divulgado o processo de compras da Drogaria Onofre (SP) pela americana CVS. A empresa já divulgou em seu relatório a compra da rede brasileira, e a assessoria da mesma confirma os "rumores": http://exame.abril.com.br/negocios/empresas/aquisicoes-fusoes/noticias/americana-cvs-compra-drogaria-onofre

É importante salientar o movimento que essa transação fará nos mercados de saúde e farmacêutico no país: as empresas desse segmento precisarão acompanhar esse movimento para manterem-se competitivas e as suas gestões precisam estar saudáveis e preparadas para o impacto financeiro e de custos que estes gigantes impõem na dinâmica do jogo.

É, pessoal, pelo jeito, o movimento está apenas começando e as empresas brasileiras precisam, mais do que nunca, se fortalecerem para conseguir competir nesse mercado cada vez mais voraz e dinâmico.

Bom trabalho a todos e não deixem de ler o post na íntegra!

Até mais.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Cultura e branding

Um dos tópicos que abordo nas palestras de varejo e de branding, é a importância da divulgação das ações sociais e culturais que muitas empresas fazem, mas que não divulgam por medo de serem julgadas pela comunidade, pois ainda há muito preconceito em relação a esse assunto.

As ações sociais e culturais fazem parte das estratégias de marketing que as empresas atualmente adotam para gerenciar suas marcas e vender seus produtos. Não há nada errado em usar essas ações para ajudar na divulgação, até mesmo porque, essas ações podem servir de incentivo às outras empresas. E, se aumentarmos a "rede do bem", além as organizações, muitas comunidades serão beneficiadas com isso.

No último dia 29, li no jornal eletrônico Valor Econômico, uma reportagem sobre a "adoção" da Fontana di Trevi pela grife Fendi, por 4 anos. A empresa investirá US$ 2,9 milhões para o restauro desse importante monumento histórico italiano. Esse é um movimento que deveria servir de exemplo para muitas empresas brasileiras.

Leia a reportagem na íntegra: http://www.valor.com.br/cultura/2988186/grife-italiana-doa-us-29-milhoes-para-restauro-da-fontana-di-trevi

Uma ótima leitura!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Coca-Cola muda mensagem

Um fato inédito na história do marketing movimenta a líder mundial Coca-Cola. Depois de tantos ursos polares e pessoas felizes, a empresa decide falar de obesidade.

O novo anúncio posto no ar nos EUA, discute por 2 min o assunto e coloca na berlinda o seu principal produto. Também mostra que patrocina a pesquisa de adoçantes naturais e oferece para as lanchonetes das escolas, além da tradicional Coca-Cola, chás e sucos.

Leia na íntegra a reportagem da Revista Exame que fala sobre o assunto e dê sua opinião no blog: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/1034/noticias/coca-cola-assume-engorda-mesmo-e-dai

Um ótimo dia e boa leitura!


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Marcas Brasileiras mais valiosas 2012

Interbrand divulga o ranking das marcas brasileiras mais valiosas em 2012. Grandes marcas brasileiras com destaque, provando que o branding é necessário e efetivo para a gestão das empresas, independente de seu porte.

É interessante observar casos como o da Hering, que cresceu 86%, pois, além de outros motivos, está fortalecendo sua marca para a já anunciada chegada da concorrente de peso, a americana Gap.

Não deixem de ler os comentários sobre o varejo, que faz um link do gerenciamento da marca com o advento da classe C.

Para uma leitura técnica mais consistente, acesse o link: http://www.rankingmarcas.com.br/downloads/2012/marcas_brasileiras_mais_valiosas.pdf

Uma ótima semana e boa leitura!


sábado, 26 de janeiro de 2013

Giorgio Armani

Um dos ícones da alta costura internacional e um empreendedor arrojado e visionário. Este é Giorgio Armani. Uma lenda do design e dos negócios. Um empreendedor nato que construiu e mantém um império de luxo.
A Revista Exame apresenta uma "retrospectiva" da trajetória de sucesso de Armani com belas imagens e temas que são referência no trabalho desse grande nome da moda internacional: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/a-vida-e-os-negocios-do-bilionar-giorgio-armani-em-30-fotos

O mais interessante dessa coletânea é perceber a forma como o branding é trabalhado pela grife. Embora existam várias marcas atreladas a Armani, cada uma possui uma identidade diferente que se harmoniza com a principal. Isso é muito comum nas holdings e nos conglomerados de moda que primam pela individualidade das linhas e pela essência da marca.

Para quem se interessa por negócios e moda, é um ótimo tema para conferir.
Divirtam-se e postem seus comentários!

Abraços e até mais.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Retail´s Big Show 2013

O grande show do varejo norte-americano e mundial nos deixou grandes reflexões acerca dos desafios e das tendências que tocam e permeiam o mercado varejista. Diversos assuntos foram discutidos e analisados a partir da ótica do novo comportamento do consumidor: multicanal, exigente e informado.
Novos conceitos foram apresentados e um deles foi o ¨big data¨, que nada mais é do que a utilização e o entendimento da aplicação dos softwares de gestão com o intuito de orientar a equipe de vendas e suas estratégias de abordagem e fidelização do cliente. Os sistemas gerenciais precisam ter uma aplicação eficaz e eficiente na gestão multicanal, pois a rapidez no atendimento e a orientação no momento da compra, seja ela física ou virtual, são cada vez mais exigidos pelos consumidores.
Compartilhar os valores da empresa com os seus stakeholders também segue como uma atitude cada vez mais exigida pelo mercado varejista. As empresas precisam ter transparência em seus negócios e nas suas relações com os envolvidos. Cumprir o que se promete é um valor fundamental para as empresas que querem seguir bem no mercado.
A responsabilidade social continua sendo um tema bastante discutido e difundido. As pessoas querem se relacionar com empresas que agridam menos o meio-ambiente, que façam parte da comunidade na qual estão inseridas, que se preocupem com o bem-estar da comunidade como um todo. É uma lógica de consumo pois, as empresas precisam de pessoas e ambientes saudáveis para que estes possam consumir. Pode parecer cruel, mas é a regra do jogo.
Outro detalhe importante e que não posso deixar passar, é que as estratégias de marketing tradicionais continuarão sendo usadas, com uma nova roupagem é claro, mas continuarão. O que as empresas precisam é conhecer o seu público-alvo e utilizar as mídias adequadas para conquista-lo. Com a convergências de canais, cada vez mais a diversificação das mídias deverá ser utilizada.
Todos esses aspectos nos levam a um só caminho: o novo comportamento do consumidor e as estratégias que podem e devem ser utilizadas para alcança-los. A grande discussão foi essa: como conquistar e manter esse novo consumidor? Ao meu ver, encantar o cliente continua sendo o maior desafio do segmento varejista. Essa é uma discussão eterna e será novamente discutida de 12 a 15 de janeiro de 2014, na 103a. Retail´s Big Show, em New York. Espero vê-los lá, com o Senac/SC e com a Volée Viagens.
 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Um pouco de New York

Rever conceitos e discutir tendências. Esses foram os principais objetivos das visitas técnicas realizadas nos dias 10 e 11/01/13 durante a missão técnica internacional. Foram visitadas as seguintes empresas: Ralph Lauren, Apple, Nintendo, Build a Bear, Century 21, Bloomingdale´s, The Container Store, Whole Foods e PetSmart.
Durante esses dois dias, observamos um pouco da dinâmica das lojas que são referência para o varejo mundial. Quais suas estratégias para reter talentos e fidelizar clientes? Como essas lojas estão se diferenciando para continuar competindo nesse mercado, perante a crise econômica? Esses foram alguns dos muitos questionamentos realizados pela equipe técnica e pelos participantes.
Capacitação da equipe, valorização do funcionário, utilização de sistemas de gestão e de relacionamento, investimento em marketing e comunicação são algumas das estratégias utilizadas por essas empresas.
Um dos pontos principais e convergentes para essas empresas, independente do segmento, é a utilização tanto de lojas físicas quanto de lojas virtuais como complemento da comunicação com o cliente e fortalecedor da relação com a identidade da marca.
A Apple hoje, além de ser exemplo de interatividade e conectividade, é uma das empresas que sabe utilizar de forma eficiente e eficaz, os recursos inerentes tanto a loja física quanto a loja virtual. Suas lojas promovem a relação do cliente com a marca e vendem seus produtos de forma clara, rápida e eficiente.
 

sábado, 5 de janeiro de 2013

Missão Técnica New York 2013

Pessoal,

A partir do dia 07/01, estaremos em New York com a equipe do Senac e da Volée Viagens, coordenando a 2a. Missão Técnica, onde participaremos de visitas empresariais e da 102a. Retail's Big Show, que é o maior evento de varejo do mundo. Aguardem novidades sobre marketing, branding e VM. Acesse o link e confira mais informações: http://events.nrf.com/annual2013/public/MainHall.aspx?ID=13380

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Pensando sobre Branding


Um dos grandes desafios do gerenciamento de marca sempre foi o engajamento de todos os envolvidos com o processo. Para alguns pouco entendidos do assunto, gerenciar marca é cuidar para que o logotipo esteja aplicado de forma adequada nos materiais impressos, ou estar atento para que ninguém troque o vermelho claro pelo não tão claro assim, das letrinhas que compõem o nome da marca.

É claro que tudo isso faz parte desse processo de gerenciamento, mas não é só isso. Cada vez mais as marcas são geridas pelas pessoas, que podem ser tanto os colaboradores da empresa quanto os seus clientes, os acionistas, os fornecedores, e toda a gama de profissionais que em algum momento interagem com a marca.

O sorriso do porteiro ao encontrar um colega de trabalho ou ao atender um visitante cria uma sinergia contagiante e faz com que a pessoa recebida lembre sempre da acolhedora experiência ao chegar aquela empresa.

Para que as empresas tenham resultados positivos nesse sentido, devem adotar o branding como filosofia, como cultura empresarial. Todas as pessoas envolvidas no processo são responsáveis e tem papéis de extrema relevância nesse movimento. São pessoas que dão vida às empresas, que promovem as sensações de encantamento e relacionamento, fatores de vital importância para o gerenciamento da marca.

Hoje, cada vez mais, o consumidor quer interagir com a marca, quer se relacionar com ela. Quer ter um relacionamento pautado em transparência e confiança. Cada vez mais, cobrará as promessas, reclamará quando não for atendido satisfatoriamente e gritará aos ventos as suas experiências com as marcas que consumiu, sejam elas boas ou más.

É, esse consumidor existe, e está pronto para ajudar as empresas a se reinventarem, a sair de suas caixas e prosperarem. Algumas empresas perceberão oportunidades nesse comportamento, outras, nem tanto. Cabe a cada um promover essa mudança cultural nas suas empresas e colaborar com a promoção de um  branding que integre todos os envolvidos no processo.