quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Trabalho com marketing, aff!

Já estudei bastante sobre marketing. Tive o privilégio de ter grandes professores que me ensinaram muito sobre a teoria: conceitos, compostos, estratégias, ações... Perdi a conta de quantos cases ajudei a discutir. Simulei e apliquei pesquisas em empresas reais e imaginárias, fiquei horas estudando o negócio para depois estruturar os mais belos e completos planos de marketing.

Ao terminar a primeira pós-graduação, Gestão Empresarial e Marketing, pensei que seria muito fácil implantar qualquer planejamento em qualquer empresa que viesse a trabalhar. Amargo engano! Após ler quase todos os livros de Kotler, de vários de seus seguidores e até de alguns opositores (se é que existem!), me desespero ao lembrar do quanto é dura da vida de um profissional de marketing.

Primeiro porque o composto de marketing (preço, praça, produto e promoção) é um fator maluco de se trabalhar uniforme e constantemente. Hoje, se uma empresa conseguir trabalhar bem dois dos quatro P's, Parabéns! Você pode ir para a próxima fase... 

Segundo, o consumidor está cada vez mais exigente e seletivo. Suas reações ao consumo são pautadas em emoção e necessidade. Como juntar isso numa promoção de baixo custo e alto valor agregado?

E o último, o marketing é feito por pessoas para as pessoas, e as que o fazem estão cada vez mais preocupadas em acertar e mais perdidas em relação ao que fazer. Então, para onde correr? Continuar estudando os cases e ficar momentaneamente feliz por ter os problemas resolvidos ou cair na real e trabalhar com os elementos que se tem? Chorar amargamente pelo plano frustrado ou recomeça-lo quantas vezes for necessário?

Confesso que já experimentei todas as sensações acima. Algumas mais, outras menos... E quando a coisa aperta, respiro fundo e começo tudo de novo, de um jeito diferente, porque no marketing é vital renovar, sempre.

Abraços aos amigos e, renovem-se!



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O varejo na Praia - Parte II

Continuando minhas considerações sobre o varejo na praia, parto hoje para um assunto mais delicado: a qualidade no atendimento. Em minhas experiências de consumo durante as férias, me peguei pensando na seguinte questão: o que faz uma pessoa te atender bem, quando ela está andando exaustivamente sob o sol quente?

O mundo todo sabe do calor infernal que está fazendo no Brasil durante esse verão. E os ambulantes estão lá, firmes e fortes, sempre com um sorriso no rosto, prontos para atender o pessoal em férias. Fiquei observando-os trabalhar e pensei: será que a necessidade faz com que trabalhem assim?

Não tive como deixar de compará-los com os nossos vendedores nos shopping centers que estão o dia todo no ar condicionado, trabalhando somente dentro do espaço da loja e, salvo exceções, atendendo os clientes sem vontade alguma. Por que não colocar um sorriso no rosto e atender de forma civilizada os clientes, principalmente em época de promoção onde as lojas precisam desovar seus estoques?

Posso afirmar hoje, que as minhas melhores experiências de compra  durante as férias, foram proporcionadas por pessoas de pouca instrução, mas que tinham amor em servir. E lembrei de uma frase dita pelo ex-presidente americano George W. Bush, em sua palestra na 103a. Retail's Big Show, em janeiro: é muito importante servir a alguém, e não somente aos seus próprios interesses.

Então, pessoal, espero que o varejo brasileiro se prepare cada vez mais para servir. E caso alguém não saiba como fazer isso, vá mais a praia e preste atenção em quem trabalha enquanto você descansa. #ficaadica

Abraços.




sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O Varejo na Praia - Parte I

Há um bom tempo, observo o desenvolvimento do varejo nas praias catarinenses. Como boa neta de pescadores e tendo a praia como destino obrigatório nos finais de semana e durante as férias de verão, desde criança percebo a evolução do trabalho nesse segmento.

Antigamente, para passar um dia na praia, as mães tinham toda uma logística preparada que incluía, dentre outras coisas, a bebida e a comida para a família toda. Cadeiras de praia e guarda-sois não existiam e o lance era chegar bem cedo para conseguir um espaço debaixo de alguma árvore.

Hoje em dia, a história é outra, você pode alugar cadeira, guarda-sol, pode comer em algum restaurante próximo. Tem sempre alguém vendendo água, refrigerante e cerveja bem gelada. Você pode comprar um novo biquini, uma nova canga. Mas, é claro, tudo isso tem um custo.

E nesse custo, além do custo real do produto, está um outro que determina o sucesso ou não do empreendimento, o serviço. Na praia, em seu momento de lazer e de esquecer do mundo, você paga para não se incomodar, não é isso? Você quer a cerveja gelada na mão, você quer que alguém instale o guarda-sol, que alguém recolha a cadeira.

Então, sua comodidade gera renda e emprego. Da pessoa que sobrevive disso o ano todo até a pessoa que gera uma renda extra durante suas férias. É um comércio em considerável crescimento. Confesso que ontem, em meu momento relax, me peguei pensando em qual seria o serviço que inovaria esse negócio...

Bem, vou pensar um pouco mais sobre isso e no próximo post compartilho com vocês.

Bom final de semana e se puderem, aproveitem uma praia! ;)



segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

David Beckham e H&M: infinito enquanto dure

Há os que dizem que já cansou, que não é mais criativo, mas o que ninguém pode negar é que a parceria comercial da H&M - um dos maiores varejistas mundiais de moda -, e David Beckham - um dos melhores jogadores de futebol dos últimos tempos -, continua rendendo mídia e sucesso.


A grande prova disso é o comercial veiculado na final do Super Bown americano com o grande astro: além de alcançar milhares de torcedores presentes no evento, tem milhares de visualizações no Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=1yI5GVCqO7Y

Com certeza não foi a sacada de marketing do ano, mas o sucesso de uma marca não é feita da noite para o dia... Requer trabalho, trabalho, trabalho, tentativa-erro, tentativa-erro, tentativa-erro, e depois, enfim, o começar tudo de novo. Mais pra frente, acerta-se :).

Grande abraço e boa semana!

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Build a Bear - o simples me encanta

Conheço essa marca desde 2011, mas somente hoje me deu inspiração para escrever sobre ela. Sim, eu não havia escrito por falta de inspiração! É que para você falar sobre determinadas coisas, é necessário inspiração. Principalmente, quando a marca vende princípios e valores.

Imagine uma criança dando vida ao seu bichinho de pelúcia. É isso mesmo! As crianças podem criar seu amiguinho, seja ele virtual ou não. E nesse processo de criação, ele terá um coração para amar, um nome comprovado pela certidão de nascimento para ser chamado, e caso seja aventureiro, poderá ter até um passaporte!

Depois de ganhar a vida, com certeza poderá ganhar muitos modelitos para passear com seu dono. Vestidos, saias, casacos, calças e um leque gigante de acessórios e sapatos. Tudo isso para deixar seu amiguinho de pelúcia ou virtual muito elegante e transado. É uma experiência de carinho, cuidado e responsabilidade, que pode ser comparada ao relacionamento dos pais com seus filhos.

Tudo isso para ajudar os pais a cultivar em seus filhos a responsabilidade para com os outros, o senso de cuidado e de zelo com as pessoas e seus brinquedos. Na loja da 5a. Avenida, em New York, as crianças tem espaço para comemorar seu aniversário com os amigos, comprovando que no varejo hoje, as lojas físicas precisam ser pontos de encontro e relacionamento de seus consumidores.

Como dessa vez não resisti, dei vida a minha amiguinha Dina, que já está totalmente adaptada aos 40 graus de Floripa. ;)




domingo, 19 de janeiro de 2014

Agora em 2014

Pessoal,

Que 2014 seja leve e livre! Que o marketing me proporcione novas experiências de comunicação e consumo e que eu tenha  profissionalismo e competência suficientes para conseguir transmitir isso à todos vocês.

Volto com energia redobrada e pronta para continuar escrevendo no Debrum.




Um abraço!


Seduzo-te, porque sou capaz

Ouso reduzir a esse tema o conceito das vitrinas da 5a. Avenida, nesse início de 2014: seduzo-te, porque sou capaz. Glamour, sensualidade e muita criatividade nas maiores grifes do mundo: Balenciaga, Gucci, Louis Vuitton, entre tantas outras.

É um espetáculo a parte caminhar por essa magnífica avenida e ser seduzida por suas vitrinas. Sentimos toda a emoção que a marca se propõe a comunicar de uma forma intensa e desafiadora. São valores e conceitos passados de forma criativa e com uma sutileza incrível, pois no momento em que estamos encantados olhando a vitrina, somos inconscientemente seduzidos pela marca e, naturalmente, nos apaixonamos. 

Talvez nossa paixão não seja movida para o consumo, mas sim pela ousadia e criatividade que essas marcas utilizam para comunicar o produto. A linha tênue entre o brega e o chique simplesmente não existe. Nas fotos abaixo podemos ver um pouquinho do que a Bulgari, a Tiffany e a Louis Vuitton fazem para seduzir e encantar o consumidor que caminha pela glamourosa "5th Avenue":